Após dois anos de recessão por conta da crise econômica que tomou conta do Brasil, os setores de alimentação, bebidas e cosméticos cresceram acima do PIB em 2017 e continuam em alta em 2018. Um dos fatores para essa recuperação é a adoção do conceito de indústria 4.0, automatizando processos e gerando maior eficiência, produtividade e competitividade.
O setor de cosméticos brasileiro, que caiu da terceira para a quarta posição no ranking dos maiores consumidores de produtos de higiene e beleza do mundo (atrás de Estados Unidos, China e Japão), registrou faturamento de R$ 102 bilhões em 2017, uma alta de 3,2% em relação a 2016. Para este ano, o setor ainda deve crescer 3,8%.

45,9% das empresas fizeram algum tipo de inovação de seus processos no primeiro trimestre deste ano

Já no segmento de alimentos, dados da Associação Brasileira de Indústrias da Alimentação (Abia) mostram ganho real no faturamento de 2017, com alta de 1,01%, atingindo R$ 642,6 bilhões. Até o final de 2018, a projeção de crescimento é entre 2,6% e 2,8%. Além disso, uma pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, mostra que 45,9% das empresas fizeram algum tipo de inovação de seus processos no primeiro trimestre deste ano, registrando o melhor resultado dos últimos doze meses.

Mais eficiência, menos desperdício

 

A automação industrial contribuiu muito com essas indústrias para que enfrentassem o período de crise com processos mais eficientes e total aproveitamento de recursos. Um dos produtos SMC de fundamental importância para atingir esses resultados são os atuadores elétricos utilizados nas linhas de envase da indústria alimentícia e cosmética.
Esse equipamento é capaz de monitorar o curso, velocidade e força. Assim, é possível programar esses parâmetros para controlar o volume de produto que é despejado no recipiente com altíssima precisão.
Os atuadores elétricos efetuam o controle da camisa de dosagem. De acordo com o volume especificado para cada produto, o atuador faz o movimento da camisa com o intuito de descarregar no recipiente o volume correto. Quando se altera o produto ou o volume do recipiente, basta selecionar, através de uma IHM, uma receita já pré-programada no CLP — o atuador então assume os valores para o produto especificado.
“Esse processo é bem importante para as empresas por conta da legislação”, diz Marcelo Mendes, especialista de Produtos da SMC. “O INMETRO regula a tolerância de erro de volume no envase, e ela é muito baixa. O não cumprimento desta norma pode acarretar multas pesadas às empresas”, afirma.
Na indústria alimentícia, os atuadores elétricos da SMC podem ser utilizados em processos de dosagem de chocolate e massas, por exemplo; na cosmética, para cremes e outros produtos pastosos, que apresentem uma viscosidade média ou alta. “Com o uso dos atuadores, nossos clientes verificaram um controle preciso do volume dosado, redução no desperdício do produto e praticidade no setup da máquina no momento de alterar o produto a ser dosado”, diz Mendes. Além disso, há um grande ganho de produtividade pela maior sincronia de cada ciclo — pois o tempo de dosagem é exatamente o mesmo em todos os ciclos —, e não há necessidade de ar comprimido para o processo, apenas um ponto de energia elétrica.
Em comparação à concorrência, os atuadores elétricos da SMC possuem ótima performance de trabalho, são muito compactos, têm custo benefício vantajoso, baixa manutenção, grau de proteção IP-65 e classificação de sala limpa ISO Classe 4 (ISO14644-1).
Assim, se você deseja ganhar produtividade e eficiência no seu processo de envase, ao mesmo tempo em que garante um controle preciso do volume de produto, entre em contato com a equipe da SMC, que irá desenhar a melhor solução para a sua indústria.